Belo Monte
A hidrelétrica de Belo Monte, em construção no rio Xingu, no município de Altamira (PA), é a segunda maior do país e a terceira do mundo com reservatório de 668 Km².
Belo Monte é a mais polêmica hidrelétrica em construção na Amazônia. O movimento de resistência à Belo Monte teve início em 1988 quando o Governo Federal apresentou os primeiros estudos de inventário de aproveitamento hidrelétrica da bacia do rio Xingu. Depois de 16 anos, a partir de 2003, o projeto foi remodelado com novos Estudos de Impacto Ambiental (EIA). Em 2009 os estudos foram apresentados, ainda sob fortes críticas e questionamentos.
A despeito de todas as resistências sociais e das evidências da fragilidade do projeto ele seguiu em frente recebendo em fevereiro de 2010 a Licença Prévia do Ibama para sua instalação.
O leilão ocorreu em abril de 2010 e a Licença de Instalação foi concedida em janeiro de 2011. A obra tem previsão para ser finalizada em 2019.
Capacidade: 11.233 MW como energia firme média de 4.571 MW
Concessionária: Consórcio Norte Energia S.A
Composição:
- Grupo Eletrobrás: Eletrobrás 15%; Chesf 15%; Eletronorte 19,98%
- Entidades de Previdência Complementar: Petros 10%; Funcef 10%
- Sociedade de Propósito Específico: Belo Monte Participações S.A (Neonergia S.A) 10%; Amazônia (Cemig e Light) 9,77%
- Autoprodutoras: Aliança Norte (Vale/Cemig): 9,00%; Sinobras: 1,00%
- Outras Sociedades: J.Malucelli Energia: 0,25%
Investimento: R$28.861.480.000,00
Financiamento:
- Financiamentos do BNDES:
- Operações Indiretas: R$ 10,8 bilhões (Caixa Econômica Federal/Banco ABC Brasil /BTG Pactual)
- Operações Diretas: R$ 14,58 bilhões dos quais R$ 13.5 bilhões de recursos advindos do Tesouro Nacional.
Estágio: Em operação
- Licença de Operação: concedida pelo IBAMA em 24 de novembro de 2015.